Vamos andando, correndo, caminhando nesta vida de fadiga
Ao fim de um tempo, acabamos por esquecer quem somos, quem fomos.
Não temos remorsos, daquilo que já não somos.
Será que é bom esquecer?
Não consigo lembrar-me porque é que me sentia bem a andar no carrossel.
Não consigo me lembrar porque é que queria andar a uma velocidade estonteante.
A verdade é que perdi a minha inocência e não sinto remorsos de já não ser criança...
Para falar a verdade, não sinto nada. Não quero nada...
Não tenho objectivos, porque me perdi, perdi-me nesta vida...
Os rumos são incertos e os caminhos acabam por ter demasiadas curvas.
Não consigo voltar para trás, não quero. Mas de vez em quando...
Fracções, flashes, daquilo que fui, vêm ao de cima e uma nostalgia domina-me!
Saudades de ser o que não sei, o que não me lembro.
Neste momento dou comigo a sentir saudades de mim.
E depois penso, Porquê?
É irónico, penso que a culpa é da vida, mas não foi ela que seguiu caminhos sem rumo,
Não foi a vida que tomou opções, não foi a vida que se esqueceu.
Foi apenas eu que mudei!
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
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